Para manter o desenvolvimento saudável do negócio e garantir seu sucesso no mercado, é muito importante que seus gestores exerçam uma boa gestão fiscal em suas empresas. Se você não se preocupa com essa questão, é provável que tenha que lidar com custos e riscos bastante elevados.
Além disso, mesmo que o administrador entenda a importância desse tipo de gestão, ele pode não saber como exercê-la corretamente, já que essa não é uma atividade fácil. Por essa razão, entrevistamos o Profº Dr. Paulo Antônio Mariano para ajudá-lo nessa questão. Confira o conteúdo da entrevista a seguir!
Conheça o que significa e qual é o conceito de gestão fiscal
Primeiro é necessário entender no que consiste exatamente a gestão fiscal: trata-se da área responsável pela gestão dos aspectos tributários de uma organização. Exemplos de responsabilidades do setor são:
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realização da escrituração;
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pagamento de tributos;
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definição do melhor regime tributário da empresa entre o Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional, entre outras.
O objetivo principal da gestão fiscal é o de atuar preventivamente e evitar problemas com o Fisco, para isso, os responsáveis devem ter conhecimento aprofundado da lei e se manter sempre atualizado quanto às mudanças legislativas e soluções que melhoram a saúde financeira da empresa.
Além disso, uma boa gestão possibilita que a carga tributária da empresa seja reduzida, bem como que o cumprimento das obrigações acessórias, que são atividades como preenchimento de guias e realização de declarações, seja otimizado.
Entenda a importância dessa gestão para a empresa
Esse é um assunto excepcionalmente importante para que a empresa evite problemas fiscais, como a sonegação. De acordo com o Profº Paulo, quando falamos sobre sonegação, esse é um ato ilícito cometido intencionalmente pelas pessoas.
Porém, o Fisco não confere por amostragem (individualmente) os arquivos digitais e Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) enviadas pelas empresas, mas sim os documentos na sua totalidade. Por exemplo, se uma empresa não controla suas informações e negligencia o preenchimento dos campos, o Fisco poderá interpretar que a organização está sonegando, e essa última não conseguirá identificar onde errou.
Os fiscais conseguem identificar correções feitas nas notas ou na forma de tributação, bem como se créditos indevidos foram realizados, o que pode criar situações prejudiciais e indefensáveis para a empresa, explica o entrevistado.
Veja os principais problemas fiscais geralmente identificados pela empresa
Mariano disse que uma das maiores dificuldades na rotina das empresas é conseguir efetuar toda a escrituração corretamente. Não é sempre que uma entidade controla todas suas operações, principalmente se elas são de um representante autônomo (vendedor).
Além disso, operações como comercializações, atividades de indústria e troca de insumos geram um grande volume de dados, fazendo com que seja difícil conferir todas as informações.
O ideal seria que um colaborador ficasse encarregado de analisar se os dados estão corretos. Porém, muitas vezes as empresas deixam para processar os dados em cima da hora (próximo ao limite legal do fechamento). Por isso dificilmente ela tem tempo para fazer o procedimento, explica o Doutor.
Outra dificuldade importante que ele destaca é a de acompanhar as alterações na legislação fiscal, já que ela muda bastante em um curto espaço de tempo.
Porém, de acordo com Paulo, o maior problema da empresa é a adaptação dos sistemas às novidades da lei, pois o processo exige muito tempo de capital humano para que ele seja feito adequadamente. Geralmente, os colaboradores e gestores não têm tempo para organizar tudo em razão do grande volume de dados e unidades.
Saiba fazer uma gestão fiscal de excelência
O mais adequado é que a empresa organize suas informações durante todo o ano, assim tudo estaria em ordem no momento de fazer a declaração ao Fisco. Para isso, o professor explica que é necessário integrar todas as atividades da empresa, desde a operação inicial (pedido de compras) até a entrega efetiva do produto ou serviço.
Entretanto, a complexidade do mundo fiscal no Brasil faz com que o objetivo seja bastante difícil de ser atingido. Segundo Paulo Mariano, há dois aspectos que dificultam essa integração:
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as empresas utilizam um sistema próprio (desenvolvido somente para ela). Mas também existe a opção de os gestores adquirirem um sistema de prateleira e realizar somente algumas modificações;
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as organizações precisam estar constantemente adaptando seus sistemas conforme o Governo estabelece novos critérios, já que ele tem seu próprio sistema que interage com as empresas.
Além disso, as companhias multinacionais têm dificuldades de se alinhar ao sistema do governo pelo fato de seus programas se encontrarem na matriz. Qualquer problema que surgir em um sistema aplicado em todas as filiais do mundo pode ser bastante complicado de consertar.
O entrevistado diz que, em razão desses problemas, os empresários criam atalhos e alternativas dentro de suas próprias plataformas para cumprir a legislação. Porém, essas situações se tornam mais recorrentes e graves com o decorrer do tempo.
Por fim, o Professor informa que a questão tecnológica é importante na gestão fiscal, mas não é a tecnologia que solucionará os problemas das empresas. Os sistemas são apenas ferramentas que auxiliam o trabalho dos profissionais, mas é a legislação que define o que deve ser feito na prática, tornando a atualização importante para manutenção da regularidade.
Confira como se manter atualizado
O Doutor afirma que há diferentes atitudes que o profissional na área contábil ou fiscal pode tomar para se manter atualizado, como:
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ler a legislação e suas mudanças;
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fazer cursos de reciclagem;
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revisar o conteúdo que já tem conhecimento.
Diversas vezes, o empresário altera as informações fiscais para conseguir fazer lançamento no sistema, o que é inadequado. Mas isso acaba forçando mudanças nas regras fiscais ou contábeis brasileiras.
Conheça os diferenciais da Cursos Módulos
O Profº Drº Paulo Mariano faz parte do corpo docente dos Cursos Módulos e, de acordo com o mesmo, essa empresa permite que o aluno se concentre nos assuntos que desconhecia, tornando-se mais útil para o desenvolvimento da empresa.
Há situações em que o profissional sabe que está assumindo um risco, mas não conhece sua gravidade de fato. Por exemplo, o colaborador acredita que as consequências de um ato são irrisórias, mas podem causar grandes danos ao negócio. Diante disso, é relevante que ele se conscientize sobre os reflexos reais de suas ações.
Mariano destaca que os Cursos Módulos têm profissionais capacitados e que dominam o assunto, sendo capazes de fazer os esclarecimentos necessários para quaisquer dúvidas que surgirem.
Há cursos que são mais práticos e menos teóricos, permitindo que o profissional tenha uma visão mais clara e objetiva dos acontecimentos. Ressalta-se que, além de interagir com o professor, você também tem contato com seus colegas de turma, o que expande seu conhecimento e networking.
Garantir a boa gestão fiscal é imprescindível para o desenvolvimento da empresa, mas para aproveitar de seus benefícios e evitar problemas com o Fisco é preciso ter um bom sistema, realizar cursos na área e se manter atualizado.
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