O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (Sescon-SP) divulgou recentemente os resultados da edição 2024 da Pesquisa de Preços e Serviços Praticados pelas Organizações Contábeis do Estado de São Paulo.
A pesquisa foi realizada em junho deste ano de forma online por link enviado pelo Sescon-SP para seus associados, onde tinham acesso ao questionário auto-aplicável.
O questionário começava questionando sobre o número total de clientes ativos dos escritórios, revelando que 17% tem até 50 clientes, 21% de 51 a 100 clientes, 15% de 101 a 150 clientes, 16% de 151 a 200 clientes, 17% de 201 a 300 clientes e 15% possuem mais de 300 clientes ativos.
A pesquisa também queria saber se o escritório era especializado em atender nichos específicos de mercado e 78% revelaram que não trabalham com nichos.
Sobre o faturamento anual dos entrevistados, 22% compartilharam que faturam até 200.000,00 por ano, 18% faturam de 200.000,01 a 500.000,00, 15% de 500.000,01 a 1.000.000,00, 10% de 1.000.000,01 a 1.500.000,00, 15% de 1.500.000,01 a 2.500.000,00, 13% de 2.500.000,01 a 5.000.000,00, 5% de 5.000.000,01 a 10.000.000,00 e 3% faturam acima de 10.000.000,00 no ano.
O estudo também revelou que as empresas contábeis ainda não aderiram totalmente ao marketing digital, sendo que 47% dos entrevistados ainda não utilizam estratégias de marketing para prospecção de novos clientes.
Pesquisa revela tendências financeiras dos escritórios
A pesquisa do Sescon-SP ainda questionou sobre um tema que gera divergência nos escritórios: “sua organização monitora e cobra por retrabalhos? Se sim, qual o critério de cobrança?”
Dos entrevistados, 33% responderam que não cobram retrabalhos. Já dos que cobram, 30% cobram de acordo com a complexidade do serviço, 27% cobram por recorrência e 9% cobram pela hora trabalhada.
Outro tema polêmico da área é sobre a cobrança de parcela adicional anual dos clientes, e nesse tema a pesquisa revela maior concordância entre as respostas, já que 78% cobram esse adicional.
A pesquisa do Sescon-SP é ampla e cobre diversos temas relevantes da área contábil e pode ser conferida na íntegra aqui.